Os postos de combustíveis de Imperatriz, principais alvos de uma ação do Ministério Público que tenta acabar com um crime vergonhoso contra o consumidor continua desrespeitando a lei, e criam "dispositivos" para mascarar a prática ilegal de aplicar preços diferenciados para a venda de seus produtos a dinheiro e a cartão.
O Promotor Sandro Biskaro tem ido a veículos de comunicação para alertar o consumidor e donos de estabelecimentos, sobre a ilegalidade da distinção de preços praticados com a venda a dinheiro e a cartão, prometendo ações na justiça e se colocando à disposição da comunidade. No entanto os donos de postos não se incomodaram e continuam fazendo tudo do mesmo jeito.
A Máscara
Alguns postos para fugir de uma ação do Ministério Público e continuar desrespeitando a lei, "elegem" uma ou mais bombas e ou produtos para vender somente a dinheiro, pelo menos é a explicação dos frentistas, mas quando o cliente diz que só tem cartão de débito ou crédito eles realizam a venda sem o desconto promocional mostrado nas placas de preços, ou seja, diferenciam o valor cobrado a dinheiro e a cartão.
E por mais que o cliente reclame não tem jeito, alguns frentistas na intenção de defender seus patrões até se irritam e constrangem o consumidor, demonstrando total desrespeito ao Código de Defesa do Consumidor, fazendo pouco caso inclusive das orientações do promotor. A principal alegação é a de que os donos e postos pagam uma taxa às administradoras e portanto a promoção fica inviável atraves da venda a cartão.
Do jeito que vai, provavelmente só mesmo uma ação mais enérgica e física por parte da Promotoria pode "alinhar" os comerciantes, fazendo com que estes passem a respeitar o consumidor, pois apenas ameaças não sutiram efeito algum e os abusos continuam.
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