domingo, 11 de julho de 2010

O "Cala boca" da CEMAR


A CEMAR vem usando da velha e eficaz tática de pagar pra calar a boca de alguns veículos e programas de radio e televisão de Imperatriz. Funciona assim: Um serviço de clipagem (na linguagem da midia é o mesmo que espionar e gravar conteúdos comprometedores divulgados na tv, radio e jornal) foi instalado pela sua assessoria de comunicação em uma agencia de publicidade de Imperatriz, lá uma equipe de profissionais selecionou os programas, emissoras e apresentadores que tem o maior poder de influenciar e ou os que podem se tornar um problema para empresa.

Os selecionados receberam contratos para divulgação de informativos de interesse da CEMAR atraves de merchandisings, colunas de jornal e etc... Esses contratos são pagos atraves de fatura feita contra a agencia de publicidade responsável pela mídia da empresa em Imperatriz, e por estarem "amarrados" atraves destes contratos as empresas de comunicação e apresentadores ficam praticamente sem condições de cobrar, criticar e em alguns casos até divulgar informações que prejudiquem a imagem da empresa.

Mas um desses veículos e seu principal apresentador parece que se rebelou, e o pau começou a cantar sem dó nem piedade. O apresentador ultimamente em todos os seus programas tem sempre uma denúncia contra a CEMAR, por conta disso, seu contrato de divulgação tambem foi cancelado e sua conta de energia agora deverá ser paga em dia, sob pena de uma equipe de corte visitá-lo com "carinho" de sempre.

No entanto, alguns outros nomes da imprensa continuam "amarrados" à companhia, e por isso continuam recebendo o seu todos os meses. Quem perde com isso é a comunidade que fica sem alternativas para se queixar, pois se sabe que não há empresa perfeita, e a imprensa que tanto prega pela liberdade não deveria se sujeitar a essa prática. O anuncio é legal e fundamental para a sobrevivencia de qualquer veículo de comunicação, e a CEMAR tambem pode anunciar onde quiser, mas daí usar o anuncio com forma de vendar os olhos da comunidade aí já é outra coisa.

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